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Crédito de carbono poderá ser usado para pagar impostos rurais

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1436/2024, que permite o uso de créditos de carbono para pagamento de impostos relativos à agropecuária. De autoria do deputado Lucio Mosquini (MDB-RO), o projeto teve parecer favorável do relator Tião Medeiros (PP-PR), que propôs uma alteração no texto para incluir a produção de crédito de carbono entre as atividades rurais previstas na Lei nº 8.023/90, que trata do Imposto de Renda do produtor rural. Receita com crédito de carbono passa a integrar base tributável Com a mudança, a venda de créditos de carbono registrados passa a compor a receita da atividade rural, o que permite a dedução das despesas e investimentos realizados para sua geração. “Isso estimulará mais produtores a investirem na geração de créditos de carbono, promovendo sustentabilidade ambiental e ampliando a base econômica da agropecuária nacional”, afirmou o relator Tião Medeiros. Como funciona o crédito de carbono no campo O crédito de carbono é gerado a partir de práticas sustentáveis que evitam emissões de gases de efeito estufa, como preservação de florestas, manejo adequado de solo e reaproveitamento de resíduos. Cada tonelada de CO₂ não emitida equivale a um crédito, que pode ser comercializado. Com a aprovação do projeto, esses créditos passarão a ser considerados receita rural com tratamento fiscal específico, ampliando o incentivo ao uso de soluções sustentáveis na produção agropecuária. Impactos para contadores e produtores rurais A proposta permite que os créditos de carbono sejam usados para quitação de tributos federais, o que pode representar alívio fiscal significativo para produtores. Contadores devem ficar atentos às alterações na base de cálculo da receita rural, uma vez que as despesas associadas à geração de créditos poderão ser deduzidas. O novo enquadramento exige apuração precisa dos custos operacionais envolvidos na sustentabilidade da propriedade. Tramitação do projeto A proposta ainda será analisada pelas comissões de: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Finanças e Tributação; Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Por tramitar em caráter conclusivo, o projeto pode ser aprovado nas comissões e seguir diretamente ao Senado, salvo se houver recurso para votação no Plenário da Câmara. Ao permitir o uso de crédito de carbono como moeda fiscal para pagamento de tributos, o projeto representa um passo importante na integração entre sustentabilidade ambiental e gestão tributária. A medida pode transformar a forma como produtores rurais gerenciam suas obrigações fiscais e impulsionar a adoção de práticas sustentáveis no campo. Link Original

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SP concentra 40% dos contribuintes de alta renda na mira do novo IR

Um levantamento do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) revela que São Paulo abriga cerca de 40% dos contribuintes que poderão ser atingidos pela proposta de tributação adicional do Imposto de Renda (IR) sobre a alta renda. Somadas, as regiões Sul e Sudeste concentram 80% do total de declarantes enquadrados nessa categoria. A proposta foi apresentada pelo Ministério da Fazenda como uma forma de equilibrar a desoneração do IR para a faixa de renda mais baixa. A medida prevê isenção para rendimentos de até R$ 5 mil mensais e redução parcial para ganhos de até R$ 7 mil. Para compensar essa renúncia fiscal, o governo propõe a criação de uma alíquota mínima de IR para contribuintes com rendimentos superiores a R$ 50 mil por mês. Alta renda: perfil e concentração geográfica Segundo o Sindifisco, há dois critérios para enquadramento na nova tributação: rendimento mensal superior a R$ 50 mil e pagamento efetivo de IR abaixo do esperado para essa faixa. Estima-se que 144 mil pessoas estejam no radar da Receita, embora o sindicato aponte um número maior, de 238 mil contribuintes. A maior parte desses declarantes está concentrada em São Paulo, seguido pelos demais estados das regiões Sul e Sudeste. O estudo mostra ainda que o Centro-Oeste concentra cerca de 9% desses contribuintes, o Nordeste, 9,2%, e o Norte, apenas 2,5%, com destaque para o Pará. Essa distribuição geográfica está diretamente ligada à concentração de renda isenta — como lucros, dividendos e aplicações financeiras — típica de regiões com maior atividade empresarial e estrutura de holdings. Impacto fiscal e redistribuição de receitas Além do aspecto arrecadatório, a reforma do IR poderá ter efeitos federativos. Como os recursos provenientes do IR alimentam os fundos de participação de Estados e municípios, a cobrança adicional sobre a alta renda, concentrada em regiões ricas, poderá beneficiar os entes menos desenvolvidos. São Paulo, por exemplo, que atualmente recebe apenas 1% do Fundo de Participação dos Estados (FPE), deverá ver parte de sua arrecadação redirecionada a outras regiões. O Ministério da Fazenda calcula que sete em cada dez contribuintes de alta renda que serão atingidos pela proposta recebem rendimentos isentos de empresas enquadradas no Simples Nacional ou no Lucro Presumido, sendo, em sua maioria, profissionais liberais e empresários. A proposta prevê uma alíquota de até 10% sobre os dividendos recebidos acima de R$ 50 mil mensais, retida na fonte. No entanto, essa regra ainda deve enfrentar resistência no Congresso, onde há discussão sobre a adoção de uma tributação mais progressiva. Link Original

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Analista contábil é destaque entre profissões de 2025

O cargo de analista contábil segue como uma das profissões mais promissoras em 2025, de acordo com o Guia Salarial da Robert Half. Com um mercado em transformação e exigências crescentes por digitalização, as empresas estão buscando profissionais atualizados e com forte base técnica e tecnológica. Salário do analista contábil em 2025 Os valores salariais variam conforme o porte da empresa e a localização geográfica. Segundo a Robert Half, o piso pode variar de R$ 5.120 a R$ 7.860, com médias registradas também em portais como o Glassdoor, apontando valores em torno de R$ 4.500 a R$ 6.000 mensais. Habilidades exigidas do novo analista contábil Conhecimento em inteligência artificial aplicada à contabilidade; Domínio de análise de dados e ferramentas de BI; Inglês em nível avançado ou fluente; Experiência com sistemas ERP e tecnologia imersiva; Capacidade de interpretar legislações fiscais e tributárias. Funções do analista contábil Entre as responsabilidades do profissional, destacam-se: Garantir a precisão das demonstrações financeiras; Apurar e registrar fatos contábeis e fiscais; Elaborar relatórios para a alta administração; Interpretar leis tributárias e fiscais; Contribuir com estratégias de economia e eficiência. Outras profissões promissoras na área em 2025 O levantamento da Robert Half também aponta crescimento na demanda por: Analista de Finanças Estruturadas; Controller; Profissionais de tesouraria e planejamento financeiro; Especialistas em contabilidade e fiscal; Relações com investidores. Para todas essas funções, o registro ativo no CRC continua sendo uma exigência fundamental. Como se destacar no mercado contábil Para consolidar uma carreira contábil sólida, o profissional deve manter-se atualizado e buscar diferenciais competitivos. Isso inclui: Participar de cursos e certificações; Adotar uma mentalidade analítica e estratégica; Entender a importância do próprio trabalho dentro da empresa; Investir em habilidades comportamentais (soft skills). A valorização do analista contábil em 2025 reflete a necessidade de empresas cada vez mais preparadas para lidar com dados, conformidade e planejamento estratégico. Para os profissionais da área, este é o momento ideal para reforçar suas competências e buscar reconhecimento em um mercado que exige, cada vez mais, agilidade e visão de futuro. Link Original

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IR 2025: prazo para entrar no 1º lote da restituição encerra hoje (9)

A Receita Federal encerra nesta sexta-feira (9) o prazo para que contribuintes sejam incluídos no primeiro lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025, ano-base 2024. O pagamento está agendado para o dia 30 de maio e será feito por meio de depósito bancário ou via Pix, conforme a opção informada na entrega da declaração. A lista com os nomes dos contribuintes contemplados será disponibilizada para consulta no dia 23 de maio, pelo site da Receita. A prioridade no reembolso segue critérios legais e técnicos, com preferência a grupos específicos, conforme determina a legislação vigente. De acordo com dados atualizados da Receita Federal, até as 8h da quinta-feira (8), mais de 20,9 milhões de declarações do Imposto de Renda 2025 já haviam sido transmitidas. A expectativa do Fisco é receber cerca de 43 milhões de declarações até o fim do prazo regular, que se encerra às 23h59 do dia 31 de maio. Ordem de prioridade do 1º lote da restituição A inclusão no primeiro lote de restituição do Imposto de Renda segue uma ordem de prioridade estabelecida por lei. Contribuintes que pertencem aos seguintes grupos têm preferência na liberação dos valores: Idosos com 80 anos ou mais; Idosos a partir de 60 anos, pessoas com deficiência e portadores de doenças graves; Contribuintes cuja principal fonte de renda é o magistério; Contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e optaram por restituição via Pix; Contribuintes que usaram a pré-preenchida ou escolheram o Pix (não necessariamente ambos). Dentro de cada grupo prioritário, a ordem de entrega da declaração é considerada: quem transmite antes tem mais chances de ser contemplado nos primeiros lotes. Calendário de restituição do Imposto de Renda 2025 A Receita Federal pagará a restituição do Imposto de Renda em cinco lotes mensais, sempre no último dia útil de cada mês. Confira o cronograma oficial: Lote Data de pagamento 1º 30 de maio 2º 28 de junho 3º 31 de julho 4º 30 de agosto 5º 30 de setembro A restituição ocorre quando o valor do imposto pago ao longo do ano, geralmente por meio de retenção na fonte, é maior que o tributo efetivamente devido. O excedente é devolvido ao contribuinte. Declaração deve ser enviada até 31 de maio O prazo final para envio da declaração do Imposto de Renda 2025 é 31 de maio. Contribuintes que não transmitirem o documento até essa data estarão sujeitos a multa por atraso, que varia entre R$ 165,74 e 20% do imposto devido. É fundamental verificar se há obrigatoriedade de declarar. A Receita estabelece 12 condições que obrigam o contribuinte a entregar a declaração, entre elas: Recebimento de rendimentos tributáveis acima do limite de isenção; Posse de bens com valor superior a R$ 800 mil; Operações na Bolsa de Valores; Recebimento de rendimentos isentos ou não tributáveis em montante relevante. Como preparar a declaração do Imposto de Renda com segurança Para garantir o correto preenchimento e reduzir o risco de inconsistências, o contribuinte deve reunir todos os documentos antes de iniciar o processo. Isso inclui: Informes de rendimentos de empregadores e instituições financeiras; Comprovantes de despesas com saúde, educação e previdência privada; Recibos de pagamento de pensão alimentícia; Informações sobre doações e movimentações em bolsas de valores; Dados bancários atualizados para recebimento via Pix, caso essa seja a opção. Declaração pré-preenchida é aliada, mas exige atenção O uso da declaração pré-preenchida pode acelerar o preenchimento e minimizar erros, especialmente para contribuintes com situação fiscal mais simples. No entanto, especialistas alertam para a necessidade de revisão minuciosa das informações. Segundo ele, erros comuns incluem dados bancários desatualizados, valores incorretos de imóveis e inconsistências em despesas médicas ou com plano de saúde. O contribuinte que não cumprir o prazo de entrega poderá não apenas pagar multa, mas também ter a restituição adiada para os últimos lotes, mesmo que tenha direito a valores a restituir. Mesmo quem não se enquadra nas condições de obrigatoriedade pode entregar a declaração, especialmente se teve retenção de imposto na fonte. Em muitos casos, esses contribuintes têm direito à restituição. Link Original

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Reforma Tributária: novos códigos de tributação para NF-e são divulgados

O Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) divulgou, na terça-feira (6), a nova Tabela de Códigos de Classificação Tributária do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). A publicação marca mais uma etapa concreta na implementação da Reforma Tributária e impacta diretamente a emissão de documentos fiscais eletrônicos a partir de janeiro de 2026. Além da tabela, também foram apresentados novos Códigos de Situação Tributária (CST), que passam a vigorar junto aos dois tributos criados pela Emenda Constitucional nº 132/2023. O objetivo é permitir que empresas se adaptem com antecedência às novas exigências fiscais, promovendo maior organização e segurança no cumprimento das obrigações tributárias. O que é a Tabela de Classificação Tributária? A Tabela de Códigos de Classificação Tributária (cClassTrib) foi desenvolvida para padronizar a forma como produtos e serviços serão tributados no novo regime fiscal. Os códigos deverão ser inseridos nos documentos fiscais eletrônicos (como NF-e e NFC-e) e serão fundamentais para a correta apuração do IBS e da CBS. A classificação indicará se determinado item ou serviço estará sujeito à tributação integral, redução de alíquotas, imunidade, isenção ou benefícios fiscais específicos. Isso exigirá que empresas revisem, classifiquem e atualizem todos os seus itens de venda e serviços cadastrados para adequar-se ao novo sistema. Novos códigos de CST: veja o que muda A atualização publicada refere-se ao anexo III da Nota Técnica nº 2025.002, cuja divulgação estava pendente. A principal novidade é a introdução de novos códigos de situação tributária que detalham como os tributos IBS e CBS serão aplicados em diferentes operações. 010 – Alíquotas uniformes para o setor financeiro 011 – Redução de 60% com alíquotas uniformes Alíquotas reduzidas – 30%, 50%, 70% 210 – Redução com redutor de base de cálculo 220 e 221 – Alíquotas fixas e proporcionais 820 – Regime específico declarado O código “900 – Outros” foi removido da tabela, medida que reforça a intenção de evitar classificações genéricas e aumentar a precisão nas declarações tributárias. Classificações servirão de base para apuração do IBS e da CBS Os códigos publicados servirão como instrumento de apuração dos novos tributos criados pela Reforma Tributária. A correta indicação dos CSTs será obrigatória na emissão de documentos fiscais eletrônicos a partir de 2026. Isso significa que contribuintes, principalmente os emissores de NF-e e NFC-e, precisarão atualizar seus sistemas e parametrizações. A definição dos CSTs representa uma etapa operacional crucial para garantir a compatibilidade entre a escrituração fiscal digital e a apuração de tributos. Empresas devem iniciar adequações ainda em 2025 A recomendação de especialistas da área fiscal é que as empresas não deixem a adaptação para os últimos meses de 2025. O ideal é revisar os cadastros de produtos e serviços com base nas novas classificações ainda neste primeiro semestre. Segundo analistas tributários, falhas no enquadramento podem gerar erros de cálculo de tributos, autuações e impedimentos na geração de créditos, afetando a competitividade e a regularidade fiscal da empresa. Impactos práticos para a rotina contábil e fiscal A atualização da tabela afeta diretamente os departamentos fiscal, contábil e de TI. Profissionais dessas áreas deverão compreender a aplicação correta dos códigos, revisar bases de dados e atualizar os sistemas de emissão de NF-e e NFC-e. Contadores e consultores tributários terão papel estratégico no apoio à transição para o novo modelo, orientando clientes e evitando inconsistências fiscais. Consulta da tabela e material de apoio A tabela completa dos códigos de classificação tributária, incluindo os novos CSTs inseridos, está disponível no nfe.fazenda.gov.br” target=”_blank” rel=”noopener”>Portal Nacional da NF-e. O IOB Online também disponibilizou uma versão comentada com destaque para os códigos recém-inseridos, facilitando a visualização. Histórico da Reforma e próximos passos O IBS e a CBS foram instituídos como parte da primeira fase da Reforma Tributária aprovada pelo Congresso Nacional. A mudança substitui cinco tributos (PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI) por dois impostos sobre consumo. O novo sistema entra em fase de testes em 2026, com vigência plena prevista para 2027. Durante esse período, empresas conviverão com os dois modelos em regime de transição. A publicação da nova tabela de classificação tributária representa um passo técnico importante na implementação da Reforma Tributária. Contadores, analistas fiscais e empresários devem se atentar às exigências previstas, iniciando ajustes nos cadastros e sistemas de emissão de notas fiscais. Para garantir conformidade, é recomendável manter acompanhamento das notas técnicas do Portal Nacional da NF-e, participar de treinamentos e consultar profissionais especializados. Leia também: Reforma Tributária: o que muda para empresas em 2026 Link Original

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Como lidar com conflitos geracionais no ambiente corporativo

Com a crescente diversidade etária nas empresas, é cada vez mais comum encontrar no mesmo time profissionais das gerações Baby Boomers, X, Y e Z. Essa convivência, embora enriquecedora, também traz desafios relacionados a expectativas, estilos de trabalho e formas de comunicação. Saber lidar com conflitos geracionais no ambiente corporativo é fundamental para manter a harmonia, fortalecer a cultura organizacional e impulsionar a produtividade. Entenda as diferenças entre gerações e evite estereótipos O primeiro passo para minimizar conflitos é compreender as características e valores que cada geração costuma apresentar: Baby Boomers: valorizam estabilidade, hierarquia e dedicação. Geração X: buscam equilíbrio entre vida pessoal e profissional e são adaptáveis. Geração Y (Millennials): priorizam propósito, inovação e feedback constante. Geração Z: são digitais nativos, imediatistas e orientados à diversidade. Evitar rótulos como “jovens descompromissados” ou “mais velhos resistentes à mudança” é essencial. Generalizações minam o ambiente de trabalho. Em vez disso, promova o reconhecimento das qualidades de cada grupo e incentive o aprendizado mútuo. Adote uma comunicação clara, mista e inclusiva Boa parte dos atritos entre gerações nasce da falta de entendimento na comunicação. Enquanto profissionais mais jovens preferem mensagens instantâneas e e-mails objetivos, os mais experientes valorizam telefonemas e reuniões presenciais. Para equilibrar essas preferências: Utilize uma comunicação mista: digital e presencial. Estimule o uso de canais claros e padronizados. Incentive feedbacks respeitosos e construtivos. Evite linguagem que reforce preconceitos. Promova integração e troca de experiências A convivência entre gerações pode ser fortalecida com iniciativas simples e eficazes, como: Projetos intergeracionais com metas compartilhadas; Workshops colaborativos entre áreas e faixas etárias; Mentoria reversa, onde jovens ensinam tecnologia e veteranos compartilham visão estratégica; Momentos informais, como cafés ou happy hours, que aproximam os colaboradores. Distribua as tarefas com base nas competências geracionais Cada geração oferece habilidades únicas que, quando bem aproveitadas, contribuem para o desempenho coletivo: Profissionais mais experientes tendem a ser estratégicos e resilientes. Jovens dominam ferramentas tecnológicas e novas formas de trabalho. Distribua tarefas com equilíbrio, considerando o perfil de cada profissional. Isso aumenta o engajamento e evita conflitos desnecessários. Gerencie os conflitos com proatividade e empatia Quando os desentendimentos surgirem: Aja com rapidez e neutralidade. Escute todas as partes envolvidas. Promova sessões de mediação com foco em soluções. Estabeleça um código de conduta claro e consensual. Investir em treinamentos de inteligência emocional também é uma estratégia eficaz para prevenir e lidar com tensões. Valorize a diversidade geracional como um ativo estratégico Empresas que reconhecem o valor da diversidade geracional constroem equipes mais criativas, engajadas e inovadoras. Diferentes perspectivas enriquecem decisões e fortalecem a cultura organizacional. Além disso, a convivência harmônica entre gerações melhora a retenção de talentos e a imagem da empresa no mercado. Gerenciar conflitos geracionais no ambiente corporativo não é apenas uma questão de resolver atritos — é uma oportunidade de construir uma cultura de colaboração, respeito e aprendizagem contínua. Com lideranças preparadas, políticas inclusivas e comunicação eficiente, é possível transformar as diferenças de idade em uma das maiores forças de uma equipe de alto desempenho. Link Original

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Falta grave no trabalho: entenda o que diz a CLT e como a empresa deve agir

As faltas graves cometidas por funcionários representam um dos motivos mais sérios que podem levar à demissão por justa causa, conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Essas condutas comprometem a relação de confiança entre empregador e empregado, prejudicam o ambiente organizacional e, em alguns casos, afetam diretamente a produtividade e a imagem da empresa. Segundo levantamento da LCA Consultores, o Brasil registrou em janeiro de 2024 um recorde de 39.511 demissões por justa causa, um aumento de 25,6% em relação ao mesmo período de 2023. O que é considerado falta grave segundo a CLT? A CLT define, no artigo 482, uma série de condutas que configuram falta grave. Quando cometidas, essas ações autorizam o empregador a encerrar o contrato de trabalho imediatamente, sem pagamento de aviso prévio, férias proporcionais ou multa do FGTS. As principais situações classificadas como falta grave incluem: Ato de improbidade Incontinência de conduta Negociação habitual não autorizada Embriaguez em serviço ou habitual Violação de segredo da empresa Indisciplina e insubordinação Abandono de emprego Ofensas físicas ou morais Prática constante de jogos de azar Quando o colaborador pode alegar falta grave da empresa? A legislação trabalhista também prevê que o empregado pode rescindir o contrato por justa causa do empregador, em caso de descumprimento grave das obrigações contratuais. Essa modalidade é chamada de rescisão indireta, prevista no artigo 483 da CLT. Entre as condutas que caracterizam falta grave por parte da empresa estão: Exigir tarefas ilegais ou além da capacidade física do empregado; Assédio moral ou maus-tratos; Descumprimento de obrigações contratuais; Redução injustificada de salário por produção; Agressões físicas ou verbais; Atos contra a honra do trabalhador. Qual o procedimento legal para comunicar uma falta grave? Antes de aplicar a demissão por justa causa, a empresa deve: Investigar os fatos e reunir provas; Aplicar advertências ou suspensões, quando cabível; Notificar formalmente o colaborador; Conduzir o processo de forma documentada; Confirmar a infração antes do desligamento. Segundo o artigo 494 da CLT, o empregado pode ser suspenso enquanto se apuram os fatos. Quais os impactos das faltas graves na gestão de pessoas? Faltas graves podem gerar: Clima organizacional negativo; Queda no engajamento da equipe; Aumento da rotatividade de pessoal; Riscos de passivos trabalhistas. O papel do RH na prevenção de faltas graves O setor de Recursos Humanos deve investir em: Códigos de conduta claros; Treinamentos comportamentais e legais; Comunicação interna transparente; Avaliações de desempenho e feedback contínuo; Espaços para escuta ativa e acolhimento de denúncias. A falta grave no trabalho, quando caracterizada, pode justificar a demissão por justa causa. No entanto, é essencial que esse processo seja conduzido com base na legislação, transparência e respaldo documental. Empresas e colaboradores devem conhecer seus direitos e deveres, e o RH desempenha papel crucial na prevenção de condutas inadequadas e na construção de um ambiente saudável, ético e produtivo. Link Original

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México reduzirá jornada semanal para 40 horas até 2030

O governo do México anunciou na última quinta-feira (1º), que reduzirá gradualmente a jornada de trabalho semanal para 40 horas, com a mudança entrando em vigor até janeiro de 2030. A medida foi revelada pelo ministro do Trabalho e Previdência Social, Marath Bolaños, durante evento comemorativo ao Dia do Trabalho. Atualmente, a jornada padrão no país é de 48 horas semanais. Em uma ação que visa alinhar o México às tendências globais de melhoria das condições de trabalho, o governo anunciou um plano para reduzir a carga horária semanal de 48 para 40 horas. A decisão faz parte de uma reforma trabalhista mais ampla proposta pela administração da presidente Claudia Sheinbaum. A mudança será gradual, e o governo pretende realizar uma série de fóruns entre junho e julho de 2025 em várias cidades do país. Esses eventos têm o objetivo de discutir e coletar contribuições sobre a transição para a nova jornada de trabalho. A transição total será concluída até janeiro de 2030, conforme indicado pelo ministro Bolaños. A história da jornada de trabalho no México A jornada de trabalho de 48 horas no México é uma das mais altas do mundo. Desde a Revolução Mexicana, em 1910, o país tem buscado equilibrar as exigências de produção com os direitos dos trabalhadores, mas a jornada prolongada ainda prevalece em diversas indústrias. Embora já haja algumas normas para reduzir a carga horária em setores específicos, a jornada de 48 horas continua sendo a regra geral. Em 2023, a proposta de redução da jornada de trabalho foi debatida no Congresso mexicano, mas encontrou resistência significativa, especialmente entre empresários que temiam os impactos na produtividade e na competitividade. Em 2024, um novo projeto de lei foi adiado, mas a pressão da sociedade civil e de entidades trabalhistas tem mantido a questão no debate público. Por que a redução da jornada de trabalho é importante? A redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais no México é vista como uma resposta às crescentes demandas por um equilíbrio maior entre vida profissional e pessoal. Estudos internacionais demonstram que jornadas de trabalho mais curtas podem melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, reduzir o estresse e até aumentar a produtividade no longo prazo. Além disso, com o avanço da automação e das tecnologias de informação, muitos países têm adotado jornadas mais curtas como uma forma de responder às mudanças no mercado de trabalho e às novas dinâmicas econômicas. A decisão do México de reduzir a carga horária se alinha a essas tendências e busca promover um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. O impacto da redução de jornada para os trabalhadores e o mercado Se implementada com sucesso, a medida terá impactos significativos tanto para os trabalhadores quanto para os empregadores. Para os trabalhadores, a redução da jornada pode resultar em mais tempo livre para atividades pessoais, lazer e descanso. Para o mercado, pode trazer melhorias na saúde mental e física dos empregados, contribuindo para um aumento da satisfação no trabalho e, consequentemente, da produtividade. Por outro lado, os empregadores terão que se adaptar à nova realidade. Isso pode envolver uma reestruturação das operações em diversas indústrias para garantir que a produção e a qualidade dos serviços não sejam comprometidas. A transição gradual proposta pelo governo visa permitir que as empresas se ajustem progressivamente. Desafios e resistência no Congresso mexicano Embora a proposta tenha o apoio de diversos setores da sociedade, como movimentos trabalhistas e organizações de direitos humanos, ela enfrenta resistência no Congresso mexicano, onde alguns legisladores se opõem à mudança. A principal argumentação contrária é que a redução da jornada poderia aumentar os custos operacionais para as empresas, especialmente as de pequeno porte. Em 2023, um projeto de lei que visava implementar a jornada de 40 horas foi discutido no Congresso, mas não avançou devido a discordâncias sobre como a transição poderia afetar a economia do país. Embora o presidente Andrés Manuel López Obrador tenha se mostrado a favor da proposta, a medida ainda enfrenta obstáculos legislativos que podem atrasar sua implementação. Reformas trabalhistas e o papel da presidente Claudia Sheinbaum A redução da jornada de trabalho está inserida em uma agenda mais ampla de reformas trabalhistas lideradas pela presidente Claudia Sheinbaum, que assumiu o cargo em 2024. A presidenta tem defendido a modernização das leis trabalhistas, buscando um equilíbrio entre as necessidades dos trabalhadores e as demandas do mercado. A reforma trabalhista de Sheinbaum também inclui outras propostas, como a ampliação das garantias de direitos para trabalhadores informais, o fortalecimento da fiscalização trabalhista e o aumento das contribuições para a seguridade social. O futuro do trabalho no México A redução da jornada de trabalho é apenas uma das mudanças que o México deverá enfrentar nas próximas décadas. O mundo do trabalho está em transformação, com a automação e a digitalização ganhando espaço em diversos setores. A reforma trabalhista proposta pelo governo mexicano visa não apenas modernizar a jornada de trabalho, mas também criar um ambiente de trabalho mais justo e equilibrado para os cidadãos mexicanos. A proposta de redução da jornada de trabalho no México reflete uma tendência global que visa melhorar as condições de trabalho e aumentar a produtividade. Embora o processo de implementação enfrente desafios, o governo mexicano está determinado a concluir a transição até 2030, levando em consideração as necessidades dos trabalhadores e das empresas. A medida representa uma oportunidade de modernização para o México e coloca o país em sintonia com as práticas trabalhistas de outros países ao redor do mundo. Com informações adaptadas da Forbes Link Original

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Reajuste de planos de saúde PME para 2025: aumentos variam de 6,9% a 43,2%

Os reajustes nos planos de saúde para pequenas e médias empresas (PME), que atendem até 29 usuários, variam entre 6,9% e 43,2%, dependendo da operadora. Entre maio de 2025 e abril de 2026, empresas como Hapvida, Amil, Unimed e SulAmérica aplicam aumentos consideráveis, impactando 8,8 milhões de usuários no Brasil. O setor, que mais cresce devido às dificuldades de acesso a planos individuais, ainda enfrenta altos índices de reajuste, apesar da recuperação financeira das operadoras e da redução da sinistralidade. Reajustes de planos PME: visão geral No período de 2025-2026, o reajuste de planos de saúde PME será sentido de forma desigual entre as principais operadoras do Brasil. A maioria dos ajustes fica entre 6,9% e 16%, mas alguns planos, como o da Unimed Fesp, chegarão a um aumento expressivo de 43,2%.  O número de beneficiários de planos PME tem crescido devido à dificuldade de acesso a planos individuais, com 8,8 milhões de usuários registrados atualmente, representando 17% do total de pessoas com convênios médicos no país. Operadoras e seus reajustes para planos PME O reajuste de cada operadora varia conforme seu desempenho financeiro e a sinistralidade de 2024. A Hapvida, por exemplo, aplicará um aumento de 11,5%, enquanto a Unimed-BH anunciou o menor ajuste, de 6,9%. Já a Unimed Fesp, com o maior aumento, viu a necessidade de aplicar um reajuste de 43,2%. Outras operadoras como SulAmérica, Amil e Bradesco Saúde seguirão com aumentos que variam entre 15% e 16%. O reajuste médio do setor, em comparação com o período anterior, foi menor, o que reflete uma recuperação da sinistralidade, que voltou aos níveis pré-pandemia. “Era esperado um reajuste menor porque a sinistralidade de 2024 caiu a patamares pré-pandemia, além de as operadoras apresentarem um resultado financeiro mais equilibrado”, explicou Luiz Feitoza, sócio da consultoria Arquitetos da Saúde. A sinistralidade e o impacto dos reajustes A sinistralidade de planos de saúde tem sido um fator determinante para os reajustes. A redução dos índices de sinistralidade, como observada em 2024, foi fundamental para que as operadoras pudessem manter o reajuste em patamares mais baixos em relação a anos anteriores. No entanto, a pressão por competitividade e a necessidade de expandir margens também influenciam a decisão das operadoras. Em um cenário de recuperação econômica, as empresas podem se beneficiar de um controle mais rígido dos custos operacionais, buscando uma margem de lucro mais segura, mesmo com aumentos nos reajustes. A modalidade PME tem sido uma das mais procuradas nos últimos anos, principalmente em razão do alto custo de planos individuais. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está discutindo um possível aumento no número de beneficiários por plano PME, que atualmente é limitado a 29 usuários, com a possibilidade de ampliação para até 400 vidas. Essa mudança visaria diluir a sinistralidade, tornando os planos mais acessíveis e com reajustes mais equilibrados. Embora a modalidade tenha ganhado espaço, os reajustes nos planos PME não estão imunes aos aumentos praticados nos planos de saúde por adesão. A alta demanda por esse tipo de plano, aliada ao aumento de custos, resulta em reajustes semelhantes aos dos planos por adesão, prejudicando o que inicialmente parecia ser uma alternativa mais econômica. Comparativo dos reajustes A tabela abaixo ilustra os reajustes aplicados pelas principais operadoras de planos de saúde PME para o período de 2025-2026: Hapvida: 11,5%; NotreDame Intermédica SP e MG: 15,2%; Bradesco Saúde: 15,1%; Amil: 16%; SulAmérica: 15,2%; Unimed Nacional: 19,5%; Unimed-BH: 6,9%; Unimed Seguros: 11,9%; Unimed Campinas: 12,5%; Porto Saúde: 15,9%; Unimed Fesp: 43,2%; Unimed Fortaleza: 14,9%; Athena Saúde: 12,9%; Unimed Belém: 15,4%; Care Plus: 18,2%; Sobam-Amil: 15,2%; Plena Saúde: 14,5%; Omint: 13,3%; Unimed Ceará: 11,3%; Unimed Ferj: 15,6%. Os reajustes nos planos de saúde PME para o período de 2025-2026 refletem uma combinação de fatores econômicos, financeiros e de sinistralidade. As operadoras buscam manter suas margens de lucro enquanto tentam equilibrar a competitividade no mercado. Para os pequenos e médios empresários, a alta nos custos dos planos de saúde pode representar um desafio, especialmente considerando o crescimento da modalidade e a demanda crescente por cobertura de saúde. A discussão sobre a ampliação do número de beneficiários nos planos PME pela ANS segue em aberto, e será um ponto crucial para o futuro dessa modalidade. A necessidade de um modelo de saúde suplementar mais acessível e equilibrado continua sendo uma prioridade para todos os envolvidos no setor. Com informações do Valor Econômico Link Original

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