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STF vai decidir quando contratação PJ é legal ou disfarça vínculo

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a suspensão de todas as ações trabalhistas que discutem a validade da contratação de trabalhadores por meio de pessoas jurídicas, modelo popularmente conhecido como pejotização. A medida foi adotada pelo ministro Gilmar Mendes e afeta processos em curso na Justiça do Trabalho que questionam a legalidade desse tipo de contratação. A decisão, proferida no âmbito de um recurso com repercussão geral reconhecida, ainda não tem data para ser julgada em plenário, mas é vista por especialistas como um marco para a uniformização do entendimento sobre a pejotização e um avanço em termos de segurança jurídica para as empresas. Decisão visa conter insegurança jurídica e sobrecarga no STF Na decisão, o ministro Gilmar Mendes destacou que a controvérsia sobre a legalidade desses contratos tem gerado um aumento significativo de ações no STF, devido ao elevado número de reclamações contra decisões da Justiça do Trabalho que, em diferentes graus, deixam de aplicar entendimento já firmado pela Corte sobre a matéria. Segundo o ministro, esse cenário contribui para uma grande insegurança jurídica e transforma o STF, na prática, em instância revisora de decisões trabalhistas . Repercussão geral reconhecida no Tema 1.389 O Plenário do STF reconheceu a repercussão geral do Tema 1.389, que envolve não apenas a validade desses contratos, mas também a competência da Justiça do Trabalho para julgar casos de suposta fraude e a definição sobre quem deve arcar com o ônus da prova: o trabalhador ou o contratante. Com isso, a decisão de mérito que vier a ser proferida pelo STF deverá ser observada por todos os tribunais do país ao julgarem casos semelhantes . Caso concreto envolve contrato de franquia O caso discutido no ARE 1.532.603 envolve um corretor de seguros e uma seguradora, tendo o Tribunal Superior do Trabalho (TST) afastado o reconhecimento do vínculo empregatício entre as partes, considerando a existência de um contrato de franquia. Embora o caso concreto discuta contratos de franquia, o relator deixou claro que a discussão não está limitada apenas a esse tipo de contrato. Segundo o ministro Gilmar Mendes, é fundamental abordar a controvérsia de maneira ampla, considerando todas as modalidades de contratação civil/comercial . Impacto no Senado e proposta de audiência pública A decisão do STF gerou reações no Senado Federal. O senador Paulo Paim (PT-RS) classificou a prática da pejotização como uma ameaça aos direitos trabalhistas e à sustentabilidade da Previdência Social. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a contratação de trabalhadores como PJs já custou ao menos R$ 89 milhões aos cofres públicos desde 2017, quando aprovada a reforma trabalhista. Para discutir os impactos da prática, Paim apresentou um requerimento para a realização de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais . A suspensão das ações judiciais sobre pejotização pelo STF representa um passo significativo na busca por maior previsibilidade jurídica nas relações de trabalho. O futuro julgamento do mérito poderá consolidar um novo marco legal para contratos de prestação de serviços com pessoas jurídicas, impactando diretamente empresas, prestadores autônomos e profissionais da contabilidade. Julgamento do STF deve definir futuro da pejotização A expectativa em torno do julgamento de mérito no STF é grande, especialmente para empresas que contratam profissionais liberais, consultores, técnicos e especialistas via contrato de prestação de serviços. A tese de repercussão geral reconhecida permitirá que a decisão tenha efeito vinculante para todas as instâncias, reduzindo a insegurança jurídica e o risco de decisões conflitantes no Judiciário. Enquanto isso, as empresas devem seguir orientações jurídicas especializadas para garantir que suas contratações respeitem os princípios da autonomia contratual, evitando elementos típicos da relação de emprego. A suspensão das ações judiciais sobre pejotização pelo STF representa um avanço importante na busca por maior previsibilidade jurídica nas relações de trabalho. O futuro julgamento do mérito poderá consolidar um novo marco legal para contratos de prestação de serviços com pessoas jurídicas, impactando diretamente empresas, prestadores autônomos e profissionais da contabilidade. Empresas devem revisar contratos, garantir autonomia real aos prestadores e manter atenção ao posicionamento final do Supremo. A formalização adequada é a chave para evitar litígios e assegurar a legalidade das contratações. Link Original

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EFD-Contribuições: publicada versão corretiva 6.0.8 do PGE

Nesta terça-feira (29), o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) disponibilizou a versão 6.0.8 do Programa Gerador de Escrituração (PGE) da EFD-Contribuições, corrigindo um erro identificado na versão anterior (6.0.7). O problema afetava a função “Gerar Arquivo para Entregar”, impedindo a correta preparação dos arquivos para envio. Antes de instalar a nova versão, é importante seguir algumas orientações: Fazer uma cópia de segurança de todas as escriturações salvas no sistema atual; Se preferir, instalar o novo programa em uma pasta diferente da atual. No entanto, as escriturações feitas nas versões anteriores não ficarão visíveis automaticamente na nova instalação. Para acessá-las, será necessário abrir o sistema antigo. O que fazer se usou a versão 6.0.6 ou 6.0.7 Quem criou ou importou escriturações nas versões 6.0.6 ou 6.0.7 deve seguir este procedimento: Exportar a escrituração feita anteriormente; Importar novamente na versão 6.0.8; Editar, validar, assinar e transmitir o arquivo. E atenção, se o arquivo já estava assinado em uma versão anterior, a assinatura precisa ser removida antes da importação para a nova versão. Download da nova versão A versão 6.0.8 do Programa Gerador da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições (EFD-Contribuições) já pode ser baixada. O sistema, que roda em Java, pode ser utilizado nos principais sistemas operacionais, desde que sejam seguidas algumas instruções. A Máquina Virtual Java (JVM) necessária para rodar o programa já vem embutida na instalação, garantindo a compatibilidade com a versão do sistema. Escolha o instalador conforme seu sistema operacional: Para Windows (32 ou 64 bits): EFD-Contribuicoes_w32-6.0.8.exe ou EFD-Contribuicoes_w64-6.0.8.exe; Para Linux (64 bits): EFD-Contribuicoes_linux_x86_64-6.0.8.sh Antes de instalar preste atenção ao backup. Antes de atualizar ou instalar o programa: Fazer uma cópia de segurança (backup) de todas as escriturações existentes na base de dados; É possível instalar a nova versão em uma pasta separada da atual. Neste caso, os arquivos antigos não ficarão disponíveis automaticamente na nova instalação, e o acesso só será possível abrindo a versão anterior do programa. Cuidados adicionais para evitar problemas Antivírus ou permissões do sistema podem impedir a execução correta do programa. Caso isso ocorra, consulte as perguntas frequentes (FAQ) da EFD-Contribuições no site da Receita Federal. Para manter o bom desempenho do PGE, é recomendável fazer backups periódicos das escriturações e remover os arquivos mais antigos da base de dados. Link Original

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Agenda tributária de maio 2025: veja os principais prazos e obrigações

A Receita Federal divulgou os principais prazos da Agenda Tributária de maio de 2025. O calendário reúne obrigações acessórias e declarações fiscais que devem ser entregues por pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEIs), empresas do Simples Nacional e demais contribuintes ao longo do mês. Com vencimentos distribuídos entre os dias 15 e 30 de maio, o mês concentra o envio de documentos como a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF), a DCTFWeb, a DASN-SIMEI, o PGDAS-D, entre outros informes exigidos pelo Fisco. Abaixo, confira os principais prazos da agenda e saiba como evitar penalidades por atraso. Link Original

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Aposentadoria aos 78 anos é apenas projeção de estudo, esclarece INSS

Circulam publicações nas redes sociais afirmando que a idade mínima para aposentadoria no Brasil teria sido alterada para 78 anos. No entanto, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Secretaria de Comunicação da Presidência da República esclarecem que não houve nenhuma mudança nas regras de aposentadoria. A origem da interpretação equivocada está em um estudo do Banco Mundial, que faz projeções sobre a sustentabilidade da Previdência Social brasileira. O estudo estima que, sem reformas futuras, a idade mínima para aposentadoria poderia alcançar 72 anos em 2040 e 78 anos em 2060. Trata-se, portanto, de uma projeção baseada em cenários hipotéticos e não de uma medida efetivamente aprovada pelo governo. Como mudanças na aposentadoria são realizadas De acordo com o INSS, alterações nas regras de aposentadoria exigem um processo formal e complexo, que inclui: Proposta de reforma da Previdência; Aprovação pelo Congresso Nacional; Sanção pelo Presidente da República; Eventual supervisão do Judiciário. Atualmente, não existe nenhuma proposta em tramitação para elevar a idade mínima para aposentadoria para 78 anos. O que dizem os especialistas O advogado e membro da comissão de direito previdenciário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, José Sodero, explica que a taxa de sobrevida da população pode influenciar discussões futuras sobre a idade mínima, mas, até o momento, não há qualquer alteração concreta. “Hoje, não existe aposentadoria aos 78 anos. O que há são projeções que consideram o aumento da expectativa de vida, mas sem qualquer impacto imediato nas regras em vigor”, afirma Sodero. Desde a aprovação da reforma da Previdência, em 2019, algumas regras de transição já preveem mudanças graduais, como aumento progressivo da idade mínima para determinados grupos de contribuintes. No entanto, essas alterações seguem parâmetros estabelecidos pela legislação vigente e não envolvem elevações tão expressivas como as mencionadas nas redes sociais. Atualização anual das regras de transição É importante lembrar que, após a reforma da Previdência, mudanças nos critérios de aposentadoria ocorrem anualmente para algumas categorias de segurados. Em 2025, as regras de transição sofrerão novos ajustes, conforme previsto na legislação, mas sem qualquer relação com as projeções de longo prazo divulgadas recentemente. Com informações do g1  Link Original

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A Importância da Implantação do Programa de Compliance nas empresas

Em um cenário empresarial cada vez mais exigente e fiscalizado, o programa de compliance tem se tornado essencial para a sobrevivência e o crescimento sustentável das empresas. Mas, afinal, o que é compliance e por que ele é tão importante? O que é Compliance? Compliance vem do verbo em inglês to comply, que significa “agir de acordo com as regras”. No ambiente corporativo, representa o conjunto de práticas e normas internas que asseguram que a empresa e seus colaboradores estejam em conformidade com leis, regulamentos e padrões éticos. Por que implementar um Programa de Compliance? A implantação de um programa de compliance vai muito além do cumprimento da legislação. Trata-se de criar uma cultura organizacional baseada na ética, transparência e responsabilidade corporativa. A seguir, destacamos os principais benefícios: 1. Prevenção de Riscos Legais e Financeiros Empresas com um programa de compliance estruturado reduzem significativamente os riscos de multas, processos judiciais e sanções administrativas, especialmente em áreas como tributária, trabalhista, ambiental e anticorrupção. 2. Melhoria da Imagem e Reputação Ter um compromisso formal com a ética fortalece a imagem da empresa perante o mercado, investidores, parceiros e clientes, aumentando a credibilidade e confiança. 3. Atração e Retenção de Clientes e Investidores Empresas que demonstram responsabilidade e governança são mais atrativas para clientes exigentes e investidores, que buscam organizações sérias e seguras. 4. Aumento da Eficiência Interna O compliance ajuda a organizar processos, definir responsabilidades e padronizar condutas, promovendo um ambiente corporativo mais eficiente e produtivo. 5. Valorização do Capital Humano Quando os colaboradores percebem que trabalham em uma empresa ética e comprometida com a legalidade, o engajamento aumenta, contribuindo para a retenção de talentos e o fortalecimento da cultura organizacional. Como implementar? A implantação de um programa de compliance deve seguir etapas como: Mapeamento de riscos e áreas críticas; Elaboração de um código de conduta; Treinamento dos colaboradores; Criação de canais de denúncia; Monitoramento e auditorias internas. Mais do que uma obrigação, o compliance é um instrumento estratégico que protege a empresa, promove boas práticas e contribui para um ambiente de negócios mais saudável e competitivo. Empresas que investem em compliance demonstram Link Original

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Estratégias de investimento para pequenas empresas

O cenário a seguir pode até parecer incomum, mas todo empresário um dia irá se deparar com o seguinte problema: uma vez Se sua empresa tem lucros sobrando e não tem onde aplicar imediatamente estas reservas, quais as opções mais recomendadas para fazer com este dinheiro? Neste artigo exploraremos as opções mais recomendadas considerando as características das reservas de pequenas empresas. Priorize estratégias de curto prazo Em primeiro lugar, é importante entender que deixar o dinheiro parado em uma conta corrente não é uma opção ideal. A desvalorização do dinheiro ao longo do tempo, devido à inflação e outros fatores econômicos, significa que simplesmente deixar o dinheiro “parado” pode resultar em perdas financeiras significativas. Então, para realizar boas escolhas em investimentos de curto prazo, considere opções de baixo risco e alta liquidez, tais como: – Títulos do Tesouro: Investimentos em títulos do Tesouro Direto podem oferecer retornos modestos, porém seguros, com alta liquidez. – Certificados de Depósito Bancário (CDBs): Os CDBs são uma opção popular entre pequenas empresas devido à sua segurança e à possibilidade de escolha de prazos variados. – Fundos de Investimento de Curto Prazo: Esses fundos oferecem diversificação e gestão profissional, com liquidez imediata para resgates. Considere estratégias de longo prazo Caso sua empresa não tenha planos imediatos para as reservas financeiras e possa investir a longo prazo, existem opções que oferecem retornos mais atrativos, tais como CDBs e LCIs de Longo Prazo. Estas opções oferecem retornos fixos e podem ser ideais para empresas que desejam obter rendimentos acima da inflação e manter parte das reservas aplicadas por um período mais prolongado. Evite títulos de renda variável Por fim, evite investimentos em renda variável, para o dinheiro do seu negócio, como ações, criptomoedas, ETFs e fundos multimercado. Se a prioridade da empresa for preservar o capital, para investimentos futuros na operação, e evitar riscos elevados, esta terceira dica deve ser seguida, pois para se proteger dos riscos de perda, o empresário precisaria dispender tempo de estudo e de realocação dos investimentos, tirando o foco do seu negócio. Conclusão Lembre-se de que a escolha dos investimentos dependerá da situação financeira específica da empresa, de seus objetivos e estratégias de negócios. Recomenda-se sempre envolver um contador ou consultor financeiro para avaliar as melhores opções com base nas necessidades da empresa e no perfil de risco. Ao seguir essas estratégias de investimento, sua empresa poderá proteger suas reservas financeiras, garantir retornos adequados e contribuir para sua saúde financeira a curto e longo prazo. Afinal, tomar decisões financeiras sólidas é essencial para o crescimento e a sustentabilidade do seu negócio. Link Original

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IA: capacidade de adaptação será chave no futuro digital

Comemorado em 1º de maio, o Dia da Inteligência Artificial chama atenção para o avanço do uso dessa tecnologia em diferentes setores da sociedade e para os desafios relacionados à sua implementação e regulação. Embora o termo “inteligência artificial” tenha sido formalizado apenas em 1956, durante uma conferência no Dartmouth College, nos Estados Unidos, as tentativas de reproduzir o raciocínio humano por meio de máquinas remontam à antiguidade. Esses avanços foram possibilitados por marcos históricos importantes. Em 1943, foi proposto o primeiro modelo de rede neural artificial. Em 1950, Alan Turing apresentou o teste que leva seu nome e ainda hoje é referência para medir a capacidade de uma máquina em reproduzir o comportamento humano. Entre as décadas de 1970 e 1990, linguagens específicas e o crescimento da capacidade computacional abriram caminho para o salto tecnológico que consolidou a IA como ferramenta estratégica em escala global. Tecnologia já impacta diferentes áreas e setores Hoje, o uso de IA está presente em diversas aplicações cotidianas, muitas vezes sem que o usuário perceba. Sistemas de recomendação em plataformas de streaming, assistentes virtuais, reconhecimento facial, navegação por GPS e diagnósticos assistidos por computador são exemplos do uso disseminado dessa tecnologia. A adoção da IA se expandiu para áreas como saúde, finanças, agricultura, energia, transporte e educação. Na saúde, ela contribui com diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados. No setor financeiro, é usada para análise de riscos e automatização de investimentos. Em ambientes educacionais, auxilia na personalização do aprendizado. Já no campo, sensores inteligentes e drones aprimoram o monitoramento de lavouras e a gestão de recursos. Regulação e ética ganham destaque no debate sobre o futuro da IA Com o crescimento acelerado do uso da IA, também crescem os debates sobre riscos e responsabilidades. Há preocupações com a transparência dos algoritmos, a proteção dos dados pessoais, o risco de reprodução de vieses e os impactos sobre o emprego. O desafio de explicar decisões tomadas por sistemas automatizados é especialmente crítico em áreas sensíveis, como saúde, segurança pública e justiça. Para Fabiano Carvalho, especialista em transformação digital e CEO da Ikhon Gestão Conhecimentos e Tecnologia, a IA está remodelando tanto a estrutura do trabalho quanto àsas competências exigidas para o futuro. “A inteligência artificial vem acelerando processos e otimizando decisões em diversos setores. Nos próximos anos, veremos uma ampliação ainda maior desse impacto em áreas como cidades inteligentes, logística e administração pública”, afirma. Segundo Fabiano, à medida que tarefas operacionais forem automatizadas, os profissionais precisarão concentrar-se em atividades que exijam raciocínio crítico, criatividade e conhecimento técnico. “O diferencial estará na capacidade de adaptação e no aprendizado contínuo. Quem entender como aplicar a IA de forma ética e eficiente terá mais chances de sucesso”, completa. O especialista também destaca os desafios éticos que acompanham a incorporação da IA no ambiente corporativo. Entre eles, a transparência algorítmica, o risco de discriminação nos dados e a responsabilidade pelas decisões automatizadas. “Muitas vezes, as escolhas feitas por sistemas de IA não são compreensíveis por humanos, o que exige uma governança robusta, com auditorias técnicas, equipes diversas e critérios éticos bem definidos”, explica o CEO da Ikhon. No campo regulatório, o especialista avalia que a regulamentação em andamento é um passo necessário para equilibrar inovação e responsabilidade. Ele cita o AI Act, aprovado na União Europeia, como exemplo de legislação abrangente que prioriza a transparência e o uso seguro da tecnologia. No Brasil, os debates sobre um marco legal seguem em curso no Congresso Nacional, com foco na proteção de direitos fundamentais diante do avanço tecnológico. Fonte: IT Comunicação Integrada Link Original

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Os aluguéis e a casa própria na Reforma Tributária

A reforma tributária introduz o imposto sobre bens e serviços (IBS) e a contribuição sobre bens e serviços (CBS), que passam a incidir sobre operações como compra, venda, locação e arrendamento de imóveis, que antes eram sujeitas apenas a contribuições como PIS e COFINS em algumas situações. Serão considerados contribuintes do IBS e da CBS as pessoas físicas que vendem mais de três imóveis no ano anterior (adquiridos há menos de cinco anos) ou mais de um imóvel construído por si mesmo nos últimos cinco anos. Empresas que vendem imóveis também serão contribuintes, mas com um desconto de 50% na alíquota padrão. A carga tributária efetiva sobre a venda de imóveis será de aproximadamente 15,9% sobre o lucro das operações de venda, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas. Isso representa um aumento em relação ao regime anterior. Imóveis populares Para imóveis populares residenciais novos destinados à moradia, a reforma introduz um redutor social de R$ 100 mil na base de cálculo do IBS e da CBS. Para lotes residenciais, o redutor é de R$ 30 mil, visando tornar os imóveis mais acessíveis para famílias de menor renda. O tributo será devido no ato da alienação, mesmo que o pagamento ainda não tenha sido concluído ou esteja condicionado a fatores futuros, incluindo promessas de compra e venda com pagamento parcial. A reforma afeta os compradores de forma indireta, pois a tributação sobre o vendedor pode ser repassada ao preço final do imóvel, especialmente em transações de imóveis de alto padrão, onde o impacto tributário é maior. O que muda nos aluguéis A alíquota padrão sobre aluguéis será reduzida em 70%, resultando em uma tributação efetiva de até 7,95% sobre o valor dos aluguéis, além da tributação de imposto de renda, quando aplicável. As pessoas físicas com receita anual de mais de R$ 240 mil provenientes de mais de 3 imóveis alugados (equivalente a R$ 20 mil por mês) ou com renda anual de aluguéis ultrapassando R$ 288 mil, mesmo que detenham menos de 3 imóveis alugados. Foi proposta a dedução de R$ 600 na base de cálculo de cada imóvel locado. Ou seja, o tributo será devido somente sobre o valor que ultrapassar essa quantia em relação a cada imóvel. Os inquilinos serão afetados pela reforma tributária ao ver os valores dos aluguéis subirem, pois os proprietários poderão repassar a carga tributária aos locatários, especialmente em casos em que a tributação sobre aluguéis for significativa. A causa do aumento O sonho da casa própria também ficará mais caro após a entrada em vigor da reforma tributária. A venda de um imóvel, atualmente, paga PIS e COFINS, no que se refere aos impostos sobre consumo. Atualmente, um imóvel não paga ICMS, pois imóvel não é mercadoria. Atualmente, também não paga ISS, pois imóvel não é serviço. A partir da unificação do ICMS com PIS, COFINS e ISS, o imóvel ficará sujeito a todos estes impostos, tanto sobre mercadorias quanto sobre serviços, renomeados como IVA (IBS+CBS), este é o motivo do aumento. Link Original

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Golpes financeiros digitais: como se proteger?

Com aumento crescente de processos digitais, as rotinas financeiras migraram quase que completamente para o digital, quase que extinguindo a movimentação física de valores. Boletos, faturas de cartão, transferências bancárias, débito automático, aplicações e resgates realizados de forma programada, pagamentos via app, etc. Tudo isso passou a ser rotina na vida financeira das pessoas e das empresas. Com todos os dados de processos acontecendo no digital, os golpes financeiros se aperfeiçoaram para alcançar o patrimônio das vítimas nestes canais. Como os golpistas pensam e agem? Os golpes financeiros mais conhecidos são relacionados ao roubo de dados. Golpistas enviam links com propostas enganosas, como ofertas de emprego, empréstimos bancários atraentes, produtos em promoção, e outras promessas de vantagens que geralmente fogem da normalidade, se apresentando atrativas. Uma vez aberto o link, no celular ou no computador, uma página que simula o site de um banco ou empresa conhecida irá captar dados da pessoa ou empresa, e a partir desses dados coletados os golpistas executarão a fraude financeira, podendo extorquir as vítimas. Outras formas de agir dos golpistas envolvem oferecer produtos ou serviços falsos por valores atrativos, de forma a enganar o consumidor e obter a conclusão de um pagamento, porém os produtos nunca será entregue. Já mais recentemente temos os golpes envolvendo o envio de valores via PIX, com a solicitação de devolução sendo feita diretamente à vítima, porém fazerfazendo o pix para a conta indicada pelo golpista, a transferência original é estornada, deixando a vítima no prejuízo. Mas, como se proteger? Algumas dicas importantes são: 1 – Sempre desconfie de ofertas muito vantajosas, acima do normal: Vagas de emprego com salários acima do mercado, oferta de crédito com taxas de juros muito baixas e sem muita burocracia para liberação, produtos em oferta por valores muito abaixo do praticado no mercado, etc; 2 – Confira sempre se o link aberto é realmente da empresa ou instituição (Geralmente o golpista irá simular o site real modificando alguns caracteres, como “Magaziine Luiza” ou “Banc0 do Brasil”); 3 – Nunca forneça seus dados pessoais completos, muito menos dados de cartões de crédito se não tiver a certeza de estar em um ambiente seguro (site ou app de empresas com as quais mantém relacionamento financeiro); 4 – Utilize, sempre que possível, cartões virtuais em transações digitais, e administre os limites conforme a necessidade real de utilização, nunca mantendo os limites totais de crédito disponíveis. Por fim, não é uma opção para o empresário deixar de conhecer estes riscos, ou se omitir de tomar atitudes preventivas quanto ao perigo de cair em golpes financeiros. Desde o pequeno negócio, até as grandes empresas, todos devem tomar atitudes e investir na segurança digital das finanças, além de estar cientes de que todos estão sujeitos a cair em golpes financeiros, cada dia mais sofisticados. Link Original

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Pelo segundo ano consecutivo, remuneração mensal fixa média de executivos no Brasil fica estável

As incertezas políticas e econômicas causaram impacto nos rendimentos da alta liderança. É o que revela a Pesquisa de Remuneração para presidentes e diretores executivos da Page Executive, unidade de negócios do PageGroup especializada no recrutamento de executivos de alta liderança. De acordo com o levantamento, a remuneração mensal fixa média desse grupo no Brasil apresentou estabilidade salarial em todos os cargos, independente do porte da empresa. “Mesmo com a remuneração fixa estável, é evidente que as empresas estão sendo criteriosas ao decidir quem manter no centro de suas estratégias. Há uma movimentação intencional para reter líderes que, além de entregarem resultados, consigam engajar times e direcionar transformações em contextos complexos. Em um cenário de baixo crescimento e alta concorrência por perfis diferenciados, essas escolhas dizem muito sobre o tipo de futuro que cada organização pretende construir.”, comenta Humberto Wahrhaftig, diretor executivo na Page Executive O estudo foi realizado de outubro de 2024 a fevereiro de 2025 e contou com a participação de 2 mil executivos de alta liderança que atuam em empresas de diversos setores, de pequeno, médio e grande porte, na América Latina. A remuneração desses profissionais é classificada por faixas, de acordo com o porte de faturamento da empresa onde atuam: até R$ 250 milhões, de R$ 250 milhões a R$ 500 milhões, de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão e acima de R$ 1 bilhão. Para Paulo Dias, diretor executivo da Page Executive, a estabilidade da remuneração fixa, pelo segundo ano consecutivo, reflete os impactos diretos de um cenário político e econômico ainda incerto. “O ambiente atual impõe cautela nas revisões salariais. O que observamos foi a manutenção dos patamares para a maioria dos executivos, com ganhos acontecendo de forma pontual — mais ligados a contextos específicos de cada empresa do que a uma tendência generalizada de mercado”, explica. “As faixas salariais devem ser interpretadas não apenas pelos valores que apresentam, mas pelo que comunicam sobre o posicionamento da empresa. Ajustes em determinados níveis de remuneração indicam onde a companhia está investindo e quais funções estão ganhando protagonismo dentro do negócio”, afirma Humberto. Confira abaixo como ficou a remuneração para cada cargo analisado na alta liderança: CEO “Apesar de estarmos falando do principal cargo da organização, os ajustes salariais para CEOs foram pontuais. Em muitos casos, a manutenção da remuneração vem acompanhada de uma cobrança ainda maior por entrega de resultados, liderança em transformação digital e preparação de sucessores”, diz Wahrhaftig. Até R$ 250 milhões: Ano Faixa de remuneração 2023 R$ 40 mil a R$ 65 mil 2024 R$ 40 mil a R$ 65 mil   Estabilidade   “Líderes de Recursos Humanos têm um papel central em momentos como este, apoiando a alta liderança na condução de negociações com os demais executivos de forma cautelosa e alinhada à cultura organizacional. Ainda assim, observamos uma estabilidade na remuneração média desses profissionais”, comenta Paulo. CTO “Com a readequação do mercado de tecnologia, muitas organizações diminuíram o fluxo de grandes investimentos e aumentos nas remunerações, mantendo a estabilidade do salário dos CTOs”, explica Humberto. CCO “Sofrendo com ajustes econômicos, a área comercial não registrou muitas movimentações salariais em 2023. Foram observados apenas leves crescimentos em empresas com maior faturamento e capacidade de investimentos”, diz Wahrhaftig. COO “A remuneração média dos diretores de operações, no geral, manteve o índice dos últimos anos, salvo exceções onde esses executivos possam ter acumulado mais responsabilidades”, completa Dias. Fonte: Conteúdo Comunicação Link Original

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